Alcantarea geniculata (Wawra) J.R.Grant

Informações da avaliação de risco de extinção

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Informações sobre a espécie

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Notas Taxonômicas

Espécie descrita como Platystachys geniculata por Wawra (1862), e posteriormente como Vriesea geniculata pelo mesmo autor em 1866. Foi combinada como Alcantarea geniculata em 1995, por J.R. Grant. Dessa forma, tem como sinônimo homônimo Vriesea geniculata (Wawra) Wawra (Forzza et al. 2010).

Dados populacionais

A espécie apresenta subpopulações representativas em unidades de conservação (SNUC), com taxas de diversidade genética suficiente para garantir a sua sobrevivência (Versieux, 2009; Barbará et al., 2007)

Distribuição

A espécie é exclusiva dos municípios do Rio de Janeiro, Petrópolis, Teresópolis e Magé, ocorrendo em áreas de difícil acesso (Versieux, 2009).

Ecologia

Espécie herbácea, rupícola, atinge de 1,1 a 2,3 metros de altura (Versieux, 2009). Ocorre em Mata Atlântica (Forzza et al., 2010). Cresce como como heliófila ou semi-ciófila (Versieux, 2009), em Afloramentos Rochosos e Formações Campestres (Martinelli et al., 2009). Barbará et al. (2007) sugere que a fragmentação atual da Mata Atlântica pode influenciar as populações de polinizadores de Alcantarea geniculata, que muitas vezes vivem dentro das florestas. Além disso, apresenta uma dispersão de sementes restrita (Barbara et al., 2008).

Ameaças

1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Severidade high
Detalhes Barbará et al. (2007) sugerem que a fragmentação atual da Mata Atlântica pode influenciar as populações de polinizadores de Alcantarea geniculata, que muitas vezes vivem dentro das florestas.

Ações de conservação

4.4 Protected areas
Situação: on going
Observações: A espécie encontra-se inserida no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, na RPPN Pedra do Amarylis (Versieux, 2009), no Parque Nacional da Tijuca (CNCFlora, 2011).

3.8 Conservation measures
Situação: on going
Observações: Aplicando critérios da IUCN Versieux (2009) considerou a espécie como "Menos preocupante" (LC).

Usos